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O que esperar em 2022?

Flávio Oliveira, diretor da 4mooney, foi um dos entrevistados da Revista Abeinfo e opinou sobre os desafios do "novo" mercado pós-Covid 19, as lições aprendidas e como essa fase impactará os próximos meses.

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A pandemia tem funcionado como uma aceleradora de processos, entre eles, a transformação digital nas empresas.

1) De que forma ela impactou os seus negócios e o mercado em que atua?

Flávio Oliveira: Foi como se tirássemos da escala temporal da humanidade o ciclo vivencial de 2020 até 2021. Tudo aconteceu de uma maneira que não estávamos preparados, levando em consideração todos os campos do relacionamento pessoal, econômico, industrial, varejista, relacional e sobretudo existencial. Fomos obrigados a conviver com decisões coletivas que não possuíam embasamento científico pois a ciência nunca havia enfrentado algo como esta situação no ciclo informático da sociedade. Nossas empresas enfrentaram a maior transmutação funcional financeira desde a quebra da Bolsa de valores em 1930, nossas economias foram corroídas em prol de nossos semelhantes e colaboradores. Milhões de empresas deixaram de existir numa escala de extermínio econômico só comparado aos eventos da segunda Grande Guerra. E mesmo assim nossas despesas continuaram quase as mesmas, os custos pouco se abalaram e nos EMPRESÁRIOS carregamos o fardo de manter vivo nossos sonhos ao custo de um pesadelo que nem sequer fomos convidados a decidir a hora de acordar.

2) Quais os desafios desse novo cenário?

Flávio Oliveira: Cada segmento defronta-se com sua “Estrada de Tijolos Amarelos” para percorrer seus novos caminhos. Em nosso caso tivemos que encontrar uma maneira saudável e ao mesmo tempo sustentável de continuar a Inovar, Desenvolver, Criar, Solucionar, absorver demandas totalmente divergentes ao nosso meio funcional. Tivemos que nos tomar mais ágeis e eficientes em uma sociedade que em pouco tempo apagaram-se as memórias funcionais criando um avassalador “Admirável Mundo Novo”. Um mundo aonde um aperto de mão não é mais um ato amigável e educado, mas sim uma ofensa pela possibilidade de contaminarmos a um semelhante; aonde a distância relacional menor que um metro pode gerar uma desavença; aonde o digital solidificou-se como um meio sólido de convivência familiar. Um mundo onde os desafios não são mais previstos ou mesmo passiveis de análise resolutória, mas sim característica de um mergulho no infinito do desconhecimento e nossas decisões agora se diferenciam por avos de segundos para o sucesso e séculos para se recuperar de uma decisão fora de um contexto desafiador e desconhecido.

3) Neste período, a rotina se transformou e a maneira de se relacionar também. Muito tem se falado nos desafios da digitalização tecnológica, nos valores das empresas com mais flexibilidade e maior integração e na experiência do cliente como pilar da gestão de vendas para a retomada do 'novo normal'. O quanto o comportamento do cliente mudou neste período?

Flávio Oliveira: O Cliente nada mais é que o “Reflexo Contratante” de nossa sociedade, se nossa sociedade como um todo mudou em todos os campos do relacionamento, obviamente o Cliente mudou em todos os seus campos que se relacionam com nossas empresas. O cliente sabe assim como nós que deve existir mudanças, mas sua situação é mais cômoda, pois nós é que devemos apresentar as mudanças do ponto de vista funcional e, obviamente, comprovar que nossas soluções podem resolver os problemas anteriores, que ainda coexistem no ecossistema funcional de todo o mercado corporativo, e por consequência enfrentar e resolver todos os novos problemas que muitas vezes são perceptíveis mas não identificáveis pela ótica do “Reflexo Contratante”. Logo o “Reflexo Contratante” se coloca na pávida certeza que ira contratar a melhor solução para as mudanças que ele enxerga e nos responsabilizar de resolver os desafios imperceptíveis.

4) Quais são os principais gargalos que os clientes/ empresas que vocês atendem enfrentam ao definir uma política para a gestão de documentos?

Flávio Oliveira: Como consequência de uma mescla quase oriunda do caldeirão da “Maga Patalógica”, o mercado enfrenta gargalos complexos. Como se tornar mais ágil e flexível para resolver problemas técnicos desafiadoramente novos e conviver com uma legislação que seria funcional se o Universo fosse constituído somente de empresas perfeitas e a inovação não fosse associada ao risco tecnológico e operacional. Hoje as empresas enfrentam situações mais perigosas que os “Doze Trabalhos de Hércules” somados sem termos o Olimpo para nos socorrer. Somos obrigados a constituir caminhos de obediência tecnológica para uma legislação restritivamente correta e ao mesmo tempo atender as demandas que exigem a capacidade Brasileira de contorno sem contato. Sem dúvida alguma nosso maior desafio é beber da porção da “Maga Patalógica” durante trinta dias e no final do mês termos lucro para pagar nossas despesas operacionais e ainda investir na inovação nossa de cada dia.

5) A LGPD está há mais de um ano em vigor e agora começou a aplicar penalidades. Como está sendo o impacto da Lei na área de gestão de informação?

Flávio Oliveira: "Existem mais coisas entre a LGPD e a Gestão da Informação do que a vossa vã filosofia possa imaginar" Frase do William Shakespeare tupiniquim. A LGPD é certíssima, além disso, lei é para ser cumprida e não formatada conforme a conveniência de mercado. Todo o processo da Gestão da Informação não agride e/ou transgride em nenhum momento a LGPD. Existiram abusos causados pelo poder econômico e/ou pela falta de bom senso de outros grupos que causaram uma guerra contra a privacidade e segurança dos clientes em geral, sobre esta ótica nasce uma legislação que veio para ordenar o mercado e transformar as atividades complementares e circunvizinhas a Gestão da Informação em procedimentos homogêneos para todas as empresas indiferentes de seu tamanho e poder econômico. De uma forma geral ainda não podemos medir os impactos gerais da LGPD, podemos sim organizar nossas empresas para transformar a LGPD num diferencial funcional para os corretos e uma madrasta para os espertalhões.

6) Que recomendações você daria para as empresas em relação a esse assunto?

Flávio Oliveira: Em primeiro lugar transforme um bom advogado em seu travesseiro, leia o máximo que puder, existem ótimos tutoriais no Youtube, faça cursos e dedique mais tempo para o entendimento do que para crítica não fundamentada. Depois lembre que este sol aquece, também queima logo, estude o ciclo solar da LGPD e entenda que todos nós podemos cumprir a lei. E se for para não cumprir vire membro da família de D. Corleone e mesmo assim você corre o risco de acabar como ele. Um fator importante é que muitos serviços oferecidos por grandes corporações fazem com que sua empresa fique aderente a legislação com muito maior facilidade que os processos tradicionais. Meu maior conselho é que devemos ser muito mais cidadãos cumpridores da lei que malandrinhos achando que seu pão nunca vai cair com manteiga no chão.  

7) Quais são as expectativas para 2022?

Flávio Oliveira: Nossas expectativas estão centradas nas mesmas de sempre “Trabalhar muito e colher bons frutos de nosso trabalho” mas entendemos que os tempos mudaram muito, e com isso devemos estar aptos a ganhar menos e conseguir mais lucro. Devemos automatizar o máximo possível, estar mais próximos da ciência, criar novas tecnologias, adaptar novos procedimentos e sobre todos os eventos trazer conhecimento e experiências de outras áreas. Durante os últimos dois anos aprendi mais com meu Oncologista que com todos os meus Engenheiros e Técnicos. Aprendi a ter muito mais cuidado com meus clientes, estar muito mais solicito, escutar mais e falar menos, estudar sem parar mesmo já sendo bom em minha área, dedicar mais tempo para a estratégia e deixar a tática para os mais novos, dedicar mais tempo ao que realmente importa, ver o mundo todo dia como a coisa mais importante para nossas empresas, colaboradores e amigos. Se conseguir praticar um pouco disso tudo ao mesmo tempo sei que 2022 teremos um grande ano.

8) Gostaria de complementar com algo a mais?

Flávio Oliveira: Eu gostaria que todos compartilhassem suas experiências, um dia o Dalai Lama me falou que “Quando dois homens se encontram numa ponte e cada um mostra seu pão estes homens vão embora cada um com seu pão. SE eles mostram suas ideias cada um vai embora com pelos menos duas ideias”. Não devemos ter medo de compartilhar ideias e escutar as criticas mesmo as destrutivas, pois quem lhe faz uma critica destrutiva só irá lhe criticar uma vez. Todavia quem lhe faz uma critica construtiva se você tive humildade para escutar ele ganha um amigo e você um grande colaborador. Outra coisa importante é que a tecnologia é apenas a aplicação pratica da Ciência logo devemos respeitar muito nossos Cientistas de Dados e seus correlatos.

Flávio Oliveira

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